sábado, 2 de janeiro de 2021

VINTE E CINCO

tem dias que eu estou que sou.
pergunto minhas possibilidades
ao analista como quem precisa mesmo
ter certeza da opinião de um cético avaliador das horas.


nunca tive medo de contrariedades,
mas dos contrários do mundo
ora tenso ora terreno demais.


visto as fantasias necessárias
e me despeço da festa na hora do bolo
aprendi a gostar das celebrações depois
de velha porque acho que não vim com
esse gene, essa facilidade de comemorar o inusitado.


coloco as vírgulas de acordo com o
baile. 


dentro da minha cabeça sempre
tem espaço para a sétima arte e a cada
ano que passa nãoo sigo mais o compasso
da música.
ela vem me seguindo.

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