SE EU SOUBESSE LER TUDO O QUE O CORPO CONFESSA
caminhar junto à roda dos ventos
pensamento leve feito saracura no mato
eu na verdade vim do sertão
só não contei a verdade
alinhar as desavenças com o tempo
trazer paz ao momento
e a tudo mais que se propõe nessa terra
há quem conte a verdade
perfumar os caminhos
trazer latas de tinta branca
colorir o céu de desejos
esmagar com força a vontade
não temer as arestas da vida
desnudar os passos
construir pontes imaginárias
celebrar o alimento que respira o vento
lá longe onde é só mato
encontrar a paz em longa liberdade
onde o sol que queima
é o mesmo que arde a floresta da vida
deslumbrar as páginas e passagens
copiar os melhores movimentos
vigiar o pensamento
e ser a essência do melhor viver
eu vim do sertão
só não contei a verdade
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